Em 1973, a Indy 500 tinha um dos grids mais competitivos da história, com grandes nomes do automobilismo disputando a pole position e a chance de vencer a corrida mais prestigiada dos Estados Unidos. Entre eles estava Art Pollard, piloto americano que havia se destacado no circuito USAC e que agora fazia sua estreia na Indy 500.

A equipe de Pollard, a Vels-Parnelli Jones Racing, havia preparado um carro bastante rápido e confiável para a corrida. Durante os treinos e as classificações, o piloto mostrou que estava em boa forma e capaz de brigar pelas primeiras posições no grid.

No dia da corrida, porém, tudo mudou. Logo na volta de aquecimento, o carro de Pollard começou a apresentar problemas mecânicos e o piloto foi obrigado a retornar aos boxes para uma revisão de emergência. Com a demora, ele acabou perdendo o início da prova e teve que largar dos boxes.

Para Pollard, a situação era delicada. Ele teria que se esforçar ao máximo para recuperar terreno e chegar à zona de pontuação, sem descuidar da segurança em um circuito que exigia muita habilidade e precisão dos pilotos.

As primeiras voltas foram promissoras. Pollard conseguiu algumas ultrapassagens e estava ganhando confiança para acelerar ainda mais. Mas, na volta 173, tudo mudou novamente.

Ao entrar na curva 4, o carro de Pollard perdeu o controle e começou a rodar na pista. Ele bateu no muro lateral com força, capotou e pegou fogo. Os outros pilotos que vinham atrás tiveram que desviar rapidamente para evitar o acidente.

A cena foi impressionante e causou grande comoção entre o público e os outros competidores. Pollard foi retirado do carro em chamas pelos socorristas e levado às pressas para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos e morreu algumas horas depois.

A partir daquele momento, a segurança na Indy 500 foi colocada em xeque. As autoridades e as equipes passaram a repensar as medidas de proteção aos pilotos, a fim de evitar novas tragédias como a que havia acontecido com Pollard.

Entre as mudanças implementadas estavam a introdução de muros de concreto mais altos, a adoção de sistemas de retenção frontal nos carros e a melhoria dos equipamentos de proteção dos pilotos. Tudo para garantir que a corrida fosse mais segura e menos propensa a acidentes fatais.

Hoje, a Indy 500 é uma das provas mais seguras do automobilismo mundial, graças às lições aprendidas com a tragédia do acidente de Art Pollard. Sua memória permanece viva entre os fãs e os colegas de profissão, como um alerta constante de que a segurança sempre deve ser a prioridade número um no esporte a motor.